O Ministério da Fazenda está analisando se Militares receberam Auxílio indevidamente. O Auxílio Emergencial foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro para auxiliar as famílias durante a pandemia. O benefício é destinado a trabalhadores informais, microeempreendedores individuais, autônomos e beneficiários do Bolsa Família.
Ministério da Defesa apura se Militares receberam Auxílio indevidamente
O Ministério da Defesa, em nota, informou que foi identificada juntamente com o Ministério da Cidadania uma possibilidade de recebimento indevido, por parte dos militares. A folha de pagamento encontrou militares da ativa, da reserva, reformados, pensionistas e anistiados, conforme declara o Ministério da Defesa.
Com isso, o Governo está realizando uma varredura para identificar se houve o recebimento indevido e punir os beneficiados.
O Ministério alega que foram tomadas todas as medidas necessárias à rigorosa apuração dos fatos. E caso seja identificado o recebimento, haverá a resistituição ao erário.
CAIXA informa que só faz a operação de pagamento após validação dos dados pelo Governo
A Caixa Econômica Federal declarou que só faz a operação de pagamento após os dados serem validados pelo Governo Federal. A nota da CAIXA deixa bem claro que se Militares receberam Auxílio indevidamente foi após análise de dados feita pelo próprio Governo Federal, autorizando assim o pagamento.
Defesa investiga se 190 mil Militares receberam Auxílio indevidamente
Conforme informações, cerca de 190 mil militares podem ter recebido o Auxílio Emergencial. Segundo Flávio Fachel, repórter e apresentador do Bom Dia RJ, isso equivale a 42% da tropa das três forças. O apresentador declarou isso no Twitter após supostas denúncias que Militares receberam o Auxílio indevidamente.
Investigação pode ter surgido após invasão de hackers nos servidores do exército
No último domingo, dia 10/05, hackers anunciaram que teriam invadido os servidores do Exército Brasileiro e vazado dados. O grupo, denominado “Digital Space”, vazou dados de que supostamente pertencem a pacientes de hospitais do Exército e a integrantes e soldados da corporação. O grupo ainda ameaçou vazar mais de 200 mil registros de dados que alega ter em mãos.
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